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DEBORAH COLKER

Pernilongo Gaming
19 de jun. de 2016
3 min de leitura

“’Não’ e ‘impossível’ são palavras que não têm lugar no meu dicionário.”

- Deborah Colker

Nascida em 28 de novembro de 1960, no Rio de Janeiro- RJ.
Coreógrafa e bailarina brasileira, muito famosa por seus balés imensamente aclamados pelos críticos, não somente nacionais, mas também internacionais.
Quando jovem, se dedicou ao piano clássico e ao voleibol.
Em 1979, ingressou no Grupo Coringa - grupo que marcou a cena de dança carioca na década de 80 -, surgindo daí o desejo de trabalhar com profissionais e se dedicar à uma dança capaz de misturar a Arte com o cotidiano do homem, através dos movimentos corporais.
De 1985 a 1994, promovia aulas diárias de dança e criação de pequenas peças coreográficas na Casa do Minho, no bairro carioca de Laranjeiras. Na qual virou um espaço de dança contemporânea freqüentado por diversos cantores e bailarinos.
Através desse movimento, o resultado deste ciclo seria o surgimento da CIA DE DANÇA DEBORAH COLKER.
Durante sua trajetória, a Companhia já se apresentou em diversos países, entre eles: Alemanha, Argentina, Áustria, Canadá, Chile, Cingapura, Colômbia, Escócia, Estados Unidos, França, Holanda, Hong Kong, Inglaterra, Irlanda, Japão, Macau, México, Nova Zelândia, País de Gales, Paraguai, Portugal e Uruguai.
Entre as características da companhia é notável a integração entre diversas técnicas corporais contemporâneas, as quais trazem vitalidade, força, destreza e vigor à dança. A companhia busca em seus trabalhos incluir o estudo dos movimentos, dos planos verticais e horizontais, relacionar arquitetura e dança, as valências de profundidade e volume, o movimento cotidiano e o espaço.
Com dezenas de peças teatrais no currículo, imprimiu sua marca de forma tão incisiva em espetáculos como Escola de Bufões (de Michel de Ghelderode, dirigido por Moacyr Góes), Desejo (Eugene O’Neill, com direção de Ulysses Cruz), A Serpente (de Nelson Rodrigues, direção de Antônio Abujamra) e Sonhos de Uma Noite de Verão (de William Shakespeare, por Werner Herzog), onde o diretor Ulysses Cruz criou uma nova expressão para sublinhar a importância de sua contribuição na construção de um espetáculo: diretora de movimento.
Largamente reconhecida pela crítica internacional, a excelência de seu trabalho como coreógrafa foi honrada em 2001, com o Laurence Olivier Award na categoria “Oustanding Achievement in Dance" (realização mais notável em dança).
Em 2009, assinava a criação do novo espetáculo do Cirque de Soleil – Ovo, uma viagem lúdica pelo mundo dos insetos.
Antes ou depois de fundar, em 1994, a companhia que leva seu nome, Deborah Colker transitaria ainda por territórios tão distintos quanto o videoclipe, a moda, o cinema, o circo e o showbiz.
Em 2004, fundou uma escola de movimento, na qual era seu grande sonho. O CENTRO DE MOVIMENTO DEBORAH COLKER deu tão certo a ponto de dez anos mais tarde, contar com um grupo com mais de 800 pessoas, variadas entre 4 e 70 anos, e dezenas de cursos livres, abrangendo uma gama extensa de modalidades, que vai do balé clássico ao hip-hop, passando pela dança contemporânea, o circo, a ioga, judô, sapateado, jazz, superflex e profilaxia do movimento.
Deborah se tornou um personagem ao mesmo tempo múltiplo e único no panorama contemporâneo das artes cênicas, ao transformar corpos em um potente e singular instrumento de comunicação e expressão
PRINCIPAIS OBRAS E ESPETÁCULOS:
VULCÃO, 1994;
VELOX, 1995;
MIX, 1996;
ROTA, 1997;
CASA, 1999;
4 POR 4, 2002;
NÓ, 2005;
DÍNAMO, 2006;
CRUEL, 2008;
TATYANA, 2011;
BELLE, 2014;
VERO, 2016.
PRINCIPAIS PRÊMIOS:
JORNAL O GLOBO – Os melhores de 1995 na dança – Espetáculo: VELOX JORNAL DO BRASIL – Os melhores de 1995 na dança – Espetáculo: VELOX JORNAL O GLOBO – Melhor espetáculo de dança de 1997 – Espetáculo: ROTA PRÊMIO MINISTÉRIO DA CULTURA – Troféu Mambembe de 1997 – Espetáculo: ROTA JORNAL DO BRASIL – Melhores espetáculos de dança 1999 – Espetáculo: CASA PRÊMIO RIO DANÇA 1999 – Melhor figurino, cenografia e iluminação – Espetáculo: CASA LAURENCE OLIVIER AWARDS – 2001 (Grã-Bretanha) Coreografia do espetáculo – Espetáculo: MIX